Cordeiro em pele de lobo

rebanho

Somos animais, alguns dizem que os mais racionais, outros que os menos. Alguns dizem que somos criados a imagem e semelhança de Deus, outros que somos primos bizarros dos macacos. Essas questões não vêm diretamente ao caso, mas sim o consenso de que somos animais, independente de nossos títulos de nobreza. Animais formam  grupos, manadas, cardumes, alcateias, enxames, etc. Nós humanos temos varias formas e motivos para nos coletivar, equipes de trabalho, turmas de farra, grupos de estudo, redes sociais, círculos de amizades. Alguns agrupamentos úteis, outros prazerosos, mas grande parte perigosos.

 

não importa a multidão,só Deus sabe o que eu precisoAs pessoas quando se juntam tendem a se homogeneizar, passam a se enxergar como um todo, dão apoio e ganham coragem. Muito bonito, mas não se engane. Dar coragem a quem não sabe criar a própria é jogar álcool numa chama. Dê motivação, mas não um propósito a um idiota e ele fará a maior das idiotices. Essa força vinda do coletivo não escolhe intenções,  age ao sabor do primeiro grito na multidão. Sobre a vontade do primeiro líder improvisado, ou pior, do primeiro manipulador  e inflamador.  Ao sentir a coragem o covarde se sente embriagado e segue a primeira idéia que surgir, por melhor, mais insana ou antiética que seja.

 

As turbas já se formaram em prol da ecologia, do protesto político e outras razões “nobres”. Assim como se formaram pelo racismo, pela violência e outra razões ridículas. Existem hoje até turbas virtuais. Multidões já decapitaram95228428_0b442e4fc0 reis na Inglaterra, e ainda atacam "rainhas" na atualidade. Revoluções foram fomentadas por esse sentimento, e índios foram queimados vivos pelo mesmo. Enquanto indivíduos a culpa de nossas ações é unicamente nossa a carregar, quando somos um grupo a culpa é de todos, mas não pesa a ninguém. O limite do bom senso desaparece e tudo é valido, pois não fui eu que fiz, fomos nós que fizemos. E por alguma lógica torta e imoral isso alivia a consciência humana. 

O formal, a moral e o normal


Desde pequenos ouvimos falar do formal, da moral e do normal. A santíssima trindade do comportamento social. Na tentativa de se mostrar superior aos outros animais, nós humanos resolvemos criar regras. Regras que nos dizem o que fazer, quando fazer e como fazer. Uma tentativa de manter sobre controle nossos instintos, desejos e necessidades.
O formal já é um conceito originalmente ambíguo, e já trás uma mentira na sua fonte. O formal é o comportamento que você deve mostrar em frente às pessoas importantes e desconhecidas, mas que você não precisa seguir caso esteja com pessoas ordinárias e da sua convivência. Ou seja, finja ser quem você não é até que te conheçam o suficiente e você possa mostrar sua face. Uma mentira, como várias outras, necessária, pois causaria enorme estranheza e surpresa em uma sociedade acostumada com mascaras, ver a verdadeira face de alguém em seu primeiro contato.
Nada mais tenebroso que defensores ferrenhos da moral e os bons costumes. Pessoas aparentemente sem vida, que se alimentam da desaprovação do comportamento alheio e da crucificação da diversão. Mas o pior dos patrulheiros da moral é que, dadas raras exceções, são eles próprios os maiores imorais. Entende-se moral como um conjunto de regras criadas e aceitas por uma sociedade em determinado tempo e espaço. A moral não está escrita, encontram-se fragmentos desta nos livros sagrados e jurídicos, e alguns reflexos mais atuais na literatura de cada época. Fora isso a maior parte da moral continua a ser subjetiva e consequentemente manipulável. Consideramos moral o que nos convém, e imoral o que convém ao próximo. Cobramos a moral alheia, enquanto torcemos para que não enxerguem nossa desobediência a mesma. E taxamos de imoral tudo que queremos fazer, mas não temos coragem pra tal. Trocando em miúdos: Moral nos olhos dos outros é refresco.
Nada me causa mais estranheza que o normal. Eu sempre achei que a pessoas que parecem normais demais, no fundo são as mais insanas. Só consegue ser notoriamente normal quem utiliza de um extremismo doentio para alcançá-lo. Durante uma criação “clássica” tentasse sufocar o natural para criar o "normal", nesse processo sentimentos são espremidos e transformados em problemas e falhas psicológicas, criando-se lobos em pele de cordeiro. Certas pessoas aparentam a normalidade sem serem necessariamente malucos, esses não são normais, são simplesmente chatos. A normalidade e a chatice se confundem, por terem como sintomas hábitos cansativos e entediantes. Sendo assim o seu normal deve ser natural, fazer o que se deseja e o que te faz feliz, desde que não prejudique os outros.
Formal, moral e normal, nomes diferentes, mesmo objetivo. Tentar manter o rebanho sobre controle, os pensantes sem seguidores e os ignorantes como estão. Não se apegue a essa regras arcaicas, seja justo consigo e com os demais, o resto meu amigo é problema seu.

Esperança pra quê?



Quem criou a esperança? Por que a fez tão ávida de vida? Ela é realmente sempre a última a partir; alegria, oportunidade, razão, todos moribundos deixados pelo caminho. Sem a esperança seriamos ridículos desertores. Nenhuma causa vingaria, pouquíssimas paixões explodiriam, nenhuma torcida existiria. Mas repito: precisava tanto? Às vezes, ela me parece inútil, uma forma de me manter preso aos erros que estou cometendo. Um orgulho ignorante de dizer: eu desisto! Um medo incompreensível da falha, do erro, de não ser capaz.
A minha esperança então é erva daninha. Agarro-na com as mãos e arranco até a raiz, mas, teimosa, brota e se espalha pelo jardim. Não que eu deva somente reclamar. Quantas vezes lutei, apanhei, mas ganhei! Quantas bocas fugiram, mas beijei! Quantas pessoas imaginei perdidas, mas as reencontrei! Inúmeros sucessos, mas não tantos quanto as vezes que somente apanhei, somente fugiram, somente perdi.

A esperança é econômica, com uma migalha faz um banquete. Às vezes parece falecida, puro engodo. Ela mais nada faz além de mudar de terreno, e buscar solos mais férteis nos quais germinar. Como uma semente seca aguarda uma gota de água, ou lágrima, para que lhe restabeleça a vida e então encontra nova flor à qual se apegar. Na verdade então nunca perdemos a esperança, a trocamos de lugar, mesmo que não saibamos aonde guardamos.

Eu e a esperança temos um caso de amor malandro, daqueles em que se apanha, mas não se vive sem. Graças a ela fui ferido, pisado e diria, até, humilhado. Mas como não amá-la? Como não amar a voz que ao lhe ver no chão sussurra: Levanta? Como não amar esse sentimento que cochicha ao pé do seu ouvido seus mais deliciosos desejos? Como não amar esse apoio cego, que se nega a nos abandonar? Como não amar a nossa própria vontade de viver? Se com a esperança sofremos, sem ela somos apenas um saco vazio em meio a um redemoinho.

Doce erro


Qualquer tentativa de dizer a outra pessoa o que ela deve fazer é inútil. Devemos fazê-lo, seja pela nossa consciência, para não sermos cobrados depois ou, por um simples exercício argumentativo. Não que a pessoa seja incapaz de te dar razão, não que ela não entenda que você sabe o que diz e diz para seu bem. Mas somos humanos e o erro é intrínseco a nós. O que nos leva a errar? Ignorância é a primeira e mais óbvia das respostas. Realmente erramos quando desconhecemos o certo. Ou seja, na infância e adolescência. Qualquer pessoa que não tenha crescido em uma bolha já passou por arrependimentos, desilusões, e escolhas erradas de todas as formas. Os erros que não cometemos, já presenciamos de alguma forma.

A situação surge e você tem que tomar uma decisão. Existe uma opção óbvia, lógica e segura. E outra arriscada, dúbia e parcial. Qual ser humano escolheria o segundo caminho? Quase todos. Somos atraídos pelos riscos como moscas pela luz. Algo em nosso subconsciente, uma provável herança das épocas medievais, nos diz que o arriscado é mais nobre, belo e até poético. Alimentamos então nosso ego com esse risco, podendo assim fitar nosso próprio rosto e se satisfazer com a imagem. Nós nos agarramos as mais frágeis pontas de esperança, deixamos que o nosso emocional supere nossa mente. Imaginamos que a escolha segura nos mantém onde estamos, enquanto o risco carrega consigo a possibilidade da glória.

E assim criamos um erro. Trocando o correto pelo saboroso. O seguro pelo emocionante. Este é um dos pontos que nos difere dos demais animais, correr o risco. Se a escolha certa evita a falha, a escolha errada evita a mesmice. A escolha certa continua a repetir os costumes, a errada quebra os velhos costumes e cria novas oportunidades. O errado é o ensaio do novo. Sejamos sinceros, a vida perderia boa parte da sua graça sem os erros, sem os riscos. O que séria da adolescência sem um erro a cada esquina, sem uma decepção a cada beijo? São esses erros que realmente nos ensinam, e não as palavras dos mais sábios. Palavras sábias servem somente para nos deliciarmos na razão do que já experimentamos. Sorrir e pensar: Isso aí eu já aprendi. E afinal, o que somos nós além de erros divinos.

Sob sete chaves e um sorriso


Eu poderia te oferecer flores. Seus aromas, suas cores e sua beleza. Eu poderia te oferecer sorrisos. Seu som, sua sensação e sua alegria. Eu poderia te oferecer um beijo. Seu toque, seu sabor e seu prazer. Eu poderia te oferecer minha paixão. Seu desejo, seu carinho e seus sonhos. Eu poderia te oferecer o mundo. Mas nada disso basta. Nada seria suficiente para te conquistar. Pois o que conquista não é o que oferecemos, mas o que deixamos guardado. O que desperta não é a porta aberta, é a porta fechada e seus segredos atordoantes.

As palavras que usamos na conquista são capazes de dizer o que sentimos. O silêncio, no momento certo, deixa a pessoa imaginar o que quer escutar. O silêncio diz o que não somos capazes de imaginar. Quando não souber o que dizer, cale-se. Apenas olhe e deixe que a imaginação do outro diga por você. E quando questionado o que passa por sua mente. Responda, com um sorriso de canto de boca e um leve balançar de cabeça, nada. E esse nada resumirá tudo. E esse nada instigará. E por mais que não lhe pareça certo, por mais que você não veja o porquê. Nunca revele seu nada. Pois o que realmente manterá o desejo são as palavras que você ainda não disse, mas que a pessoa deseja escutar.

A lua nos parece mais fascinante pregada ao céu do que seria sobre nossos pés. Então é lá que devemos deixá-la. Assim como devemos nos preservar, deixemos que o outro faça o mesmo. Não por ele, mas por nós mesmo. Pelo bem dessa vontade que hoje te desperta. Pelo bem das paixões que viremos a viver. Deixe-o ter seus momentos, seus segredos e sua individualidade. No fundo somos todos iguais, qualidades e defeitos misturados. Na maioria das vezes nem melhor nem pior, diferente apenas. Então para quê olhar tão fundo e tão analiticamente? stragar a magia da coisa e fazer o único se tornar mais um. Deixe o prazer da dúvida, de nunca ter certeza absoluta da próxima reação, de sentir aquela ansiedade frente ao inesperado e sentir o alívio quando tudo corre bem. A paixão vem da imaginação, e não imaginamos o que conhecemos completamente.

Estrelas, pedradas e grilhões


Enquanto uns passam a vida a observar a paisagem, outros mudam essa paisagem. Uns realizam, outros se frustram. Mas qual a diferença entre eles? Fernando Pessoa disse: “O mundo é para quem nasce para o conquistar. E não para quem sonha que pode conquistá-lo, ainda que tenha razão.” Ou seja é tudo uma questão de ser e não de querer. É obvio que para se ser tem que querer. Mas o querer nada resolve sem a ação. Assim como a capacidade de nada serve isoladamente.
Mas o que nos impede? O medo de falhar. A dor da falha parece muito maior que o incomodo de não tentar. E com medo do erro passamos a vida a sombra de quem poderíamos ser. Limitamo-nos a viver como nos é permitido, ao invés de como queremos. E assim amarguramos, passamos a nos machucar por toda e qualquer vitoria alheia, por menor que seja. A alegria de nossos semelhantes nos faz vislumbrar quem não somos. Faz-nos enxergar os talentos que desperdiçamos e as oportunidades que perdemos. Todos os sim que não tivemos coragem de negar e os sim que não tivemos força para abraçar. A imagem de quem poderíamos ter sido comparadas a de quem somos nos faz sentir vergonha. Vergonha de nossos pais, de nossos amigos, vergonha de nós mesmos.
Culpar o sucesso alheio por nossa mediocridade é como jogar pedras nas estrelas. Haja e seja. O erro é o ensaio do acerto. Preocupar-se com as conseqüências dos seus erros é justo, para os outros, não para você. Pois você quem vive sua vida, é você quem tem de passar cada dia convivendo com suas escolhas. Não se deixe intimidar, somos todos filhos da humanidade. Somos todos humanos defeituosos e belos, como relógios antigos numa parede. Sua capacidade é equivalente a sua coragem. Uma grande mente que nunca se arriscou a criar é medíocre, perto da mais simples das idéias propostas. O orgulho existe para ser posto a prova, para ser arranhando, ferido e assim demonstrar sua força. Saiba que caso tome tal iniciativa, será julgado e sentenciado. Assim como você era incomodado pela coragem dos outros, você passará a incomodar. Mas isso nem irá lhe importar. Pois nada supera a sensação de liberdade de se livrar dos grilhões do medo de viver.

Os opostos se opõem


Vou falar de uma vez, porque nesse caso nem adianta enrolar. Ninguém muda. Não importa o quanto se tente, depois de formadas as pessoas não mudam mais. Muito menos por você. Todos têm esse vestígio narcisista de achar que somos diferentes. Lógico que somos todos diferentes, mas isso não quer dizer que as coisas com você serão diferentes ou que as pessoas com você serão diferentes.
As vezes não nos apaixonamos pela pessoa compatível, também chamada de pessoa certa. Na verdade na maioria das vezes nos apaixonamos pela incompatível ou errada. Compatibilidade e atração são duas coisas completamente diferentes. E quando os dois não coincidem pode ser muito complicado, algo como amar frutos do mar, mas ser fatalmente alérgico a eles. Uma coisa é se arriscar aonde você não sabe se vai dar certo, outra é pular de ponta numa piscina sem água. Eu acredito que nunca conhecemos uma pessoa completamente, sempre haverá um cantinho escondido de sua psique que nos será um mistério (ainda bem). Mas depois de um tempo todos sabemos se somos compatíveis ou não. Como assim? Bem vamos definir o que é ser compatível, ou melhor, o incompatível. Um casal é incompatível quando um dos dois, ou ambos, precisa que o outro seja, haja de forma “diferente” para que tudo corra bem. Pronto, se a outra pessoa tem um defeito, ou simplesmente um comportamento, por menor que seja que você não aguenta, vocês são incompatíveis. Ou pior, essa pessoa pode querer que você deixe de fazer algumas coisas, e pode ter certeza, serão coisas que você sentirá falta.
E então surge a ilusão. Começamos a pensar que podemos mudar, ou que o outro pode mudar. Não pode! Você já é quem é. Suponha que mesmo assim um de vocês tente. Talvez o outro tente relevar seu “defeito”, ou você tente não fazer isso mais, afinal vale o sacrifício. Passa um dia, uma semana, um mês e essa barreira vai começando a incomodar, a crescer, até ser incontrolável. Você já não aguenta aquela mania INSUPORTÁVEL, você já não aguenta deixar de fazer o que pra você antes nem era importante, mas agora, agora parece que a alegria da sua vida depende disso. Nada como a proibição para temperar um desejo. Eu queria saber quem foi o génio que disse que física e relacionamento são ciências afins. Os opostos se atraem que nada, pelo menos não por muito tempo. Em cada momento em que você se cala, em cada momento que você se impede de agir de forma natural. Mais uma gota é adicionada ao cálice da sua paciência. Até que tudo transborde. E esse é o fim do relacionamento e o começo do martírio.
Por mais que aquilo te incomode, parece um motivo tão banal. Algo tão ridículo para se terminar um relacionamento. Como podemos ter coragem de passar por todo o doloroso processo que um rompimento implica, por causa disso? Ninguém precisa de um motivo para terminar um relacionamento. Precisa-se de motivos para continuar com eles. Quando o prazer tiver sumido, quando a ideia de ver a pessoa já não lhe parece tão agradável. Pense bem, converse, veja a razão, se é algo temporário. Mas fases não são eternas. E quando você perceber que aquilo é quem vocês são. Não titubeie, não tenha medo, não pense muito mais. Acabou vocês não podem ficar juntos. Aceite a parte que te cabe nessa dor e siga sua vida.

Assim caminham as vontades


Sou insatisfeito, logo sou humano. Não a nada mais primordial e marcante no ser humano que a insatisfação. Nada que tenha nos feito tão bem e tão mal. Nada que nos tenha feito crescer tanto como espécie, e sofrer tanto como individuo. A insatisfação transformou cavernas em apartamentos, rios em canos, fogueiras em lâmpadas e o chão em colchões. Sim, temos muito a agradecer a nossa insatisfação, ela nos deu motivação e objetivos. Graças a ela dominamos o mundo e podemos acabar com ele à nosso bel-prazer.
E quanto a nós. O que a insatisfação trouxe a nossa pessoa. A cada um ela traz coisas diferentes, um emprego, um carro, uma namorada, etc. Mas toda a insatisfação tem o mesmo objetivo, a felicidade. Lutamos diariamente para ter melhor, ser melhor, estar melhor. Tudo isso para se sentir melhor. Sim, é uma busca sem fim e sim você vai sofrer por isso. Os Budistas acreditam que a felicidade se encontra exatamente na ausência do desejo. Bem, acho que isso é possível, se fossemos de pedra. Mas somos carne, somos vontade. Então até quando vamos querer? Quando nos daremos por satisfeitos? Quando plantarmos uma árvore, tivermos um filho e escrevermos um livro? Não sei, e se soubesse não contaria assim. O que sei é que somos frutos dos nossos desejos, são eles que definem quem somos e que rumos tomamos. A medida da nossa insatisfação é a medida da nossa visão. Queremos o que sabemos que podemos ter e viver. Mas assim como essa insatisfação, a esperança faz parte de ser humano. E aguardamos, lutamos e sangramos. Para que um dia termos a vida que sonhamos. Com conforto, alegria e realização. Com alguém que nos faça cessar essa angustia de sempre esperar. Alguém que nos faça sentir que hoje,naquele momento não precisamos de mais nada, além da sua companhia. Mas o mais importante é sabermos que, satisfeito não é quem tem tudo o que quer, e sim quem tem o que merece.
 
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