Tecnologia, mudando vidas desde 0000

Como a tecnologia pense-bemmudou minha vida? Eu não tive vida pré-tecnologia. Uns dos primeiros PCs o Macintosh foi lançado em 1981, o MS-DOS saiu em 1985, eu nasci em 1986. Tudo bem, não fui como as crianças de hoje que nascem com um notebook no berço, e um smartphone no babador. Mas eu tinha meu Atari e meu Pense Bem. De toda forma cresci com a tecnologia me cercando. Talvez por isso n unca me impressionei muito com grandes inovações. Afinal, o homem já tinha pisado na lua, já tinham explodido a Bomba H, Roberta Close já tinha virado mulher. Sobraram poucas coisas pra dizer UAU, e sentir a historia da ciência sendo feita.

Mas é ai que está à questão, a tecnologia muda as nossas vidas constantemente e sem percebermos. “E daí que o homem pisou na lua? Nem quero ir lá, tenho medo de avião, imagina de espaçonave!” Prfreeflyer_nasaovavelmente você não vai tão cedo à lua, mas ganhou muito com as pesquisas espaciais. Celular, teflon, GPS, previsão do tempo, marca-passos, lentes de contatos entre outras dezenas de coisas úteis, vieram das pesquisas espaciais. O raio laser, que nem sabiam muito pra que serviria, hoje é fundamental na medicina, na própria ciência e para você ver e escut ar seus CDs e DVDs. A tecnologia pode ser utilizada para vários desígnios, para o bem, para o mal (vide Bomba H e Energia Nuclear), para satisfazer nossos desejos (vide Roberta Close), para criar necessidades (vide redes sociais). Mas a tecnologia sempre mudou e continuará mudando nossa vida. Seu limite não é visível, é um grande labirinto de descobertas, onde cada porta aberta te mostra outras centenas. É difícil dizer como a tecnologia mudou a minha vida, pois foram de inúmeras formas. Mas qual o maior bem que a tecnologia trouxe a minha vida? Esperança.

Salve a diversão, salve o Mundo!

Existe um enorme abismo entre o que devemos fazer, o que queremos fazer e o que fazemos. Existem milhares de coisas que devemos fazer, mas porque fazê-las? Não somos bonzinhos, somos humanos, vivemos e respiramos nossas vontades. Quer tirar o melhor das pessoas? Faça com que elas desejem ser melhores. Existe um motivo pessoal por trás de qualquer ação, se isso é bom ou mal? Não sei, sei que é real. O comportamento correto nada significa sem uma motivação, sem algo que crie a vontade, ou a necessidade de fazê-lo. Um ótimo exemplo é a campanha feita pela Volkswagen, The Fun Theory. Nestes vídeos vemos pessoas fazendo o certo, não porque são conscientes, não porque querem um mundo melhor, mas porque a experiência se tornou divertida.

O que eu quero dizer é: Não espere simplesmente o melhor das pessoas, tire o melhor das pessoas. Somos grandes defeitos pensantes, somos sacos de inseguranças e dúvidas ambulantes. Vivemos com medo da infelicidade, e assim sendo da vida. Não somos bons, não somos maus, nós só queremos ser felizes. Afinal, de quê adianta salvar o planeta, se não nos tornarmos felizes nele?

Quando o virtual também é real

golconde-ReneMagritte-thumbQuando nascemos nossos pais nos dão um nome. Depois na internet escolhemos nicknames, palavras que acreditamos nos definir de alguma foram. Um batizado consciente, aonde escolhemos a postura a adotar. Muitas vezes a versão virtual é na verdade mais real do que a apresentada ao mundo de carne e osso. É como se o deuses da web libertassem nosso verdadeiro eu, pois na internet nascemos livres, livres das correntes do corpo, livre das mascaras sociais e familiares as quais vínhamos sendo presos, livres da necessidade de agradar a quem não nos agrada. Essas são coisas das quais deveríamos nos libertar também no mundo offline, mas que na web é muito mais fácil.

Não, o mundo virtual não é a Utopia com a qual Thomas Moore sonhava. A lei da selva ainda funciona. Tudo que existe de ruim, existe aqui também: Inveja, Gula, Ira, Preguiça, Avareza, Vaidade e Lúxuria. Assim como as coisas boas: Feliz, Soneca, Dengoso, Dunga, Atchim, Mestre e Zangado. Tudo isso convive em desarmonia pela net. Emocoes

O que certas pessoas não sabem nem sequer pressentem, é que os nicknames também têm um coração. A distância não nos deixa impenetráveis, um nome no monitor não é só um nome. É uma pessoa com seus sentimentos, defeitos e qualidades. Alguém que você pode ou não gostar, mas que você precisa respeitar. Vamos brincar, protestar,  flertar, informar, socializar, e tudo mais; mas o que foi dito não se apaga numa simples desconexão. Quer descontar sua insatisfação? Procure um ringue e alguém que queira fazer o mesmo.

Mas ainda assim é um mundo de possibilidades, onde podemos mostrar o que temos a dizer e ser quem queremos ser. A internet não te torna uma pessoa melhor ou pior, ela só te faz expor quem você realmente é. Aqui o tímido, pode ser extrovertido; o sério pode ser bobo; o feio pode ser interessante; e o babaca pode ser um babaca. Na dúvida, divirta-se e deixe os outros se divertirem.

As pessoas não mudam, mas tentam.

Eu gosto de ser bem quisto, a maioria das pessoas gosta (ou não fingem que não gostam). Cada um tem sua maneira de tentar conquistar aos demais. Alguns se dão mais ou trabalho, outro menos. Eu durante anos busquei a aprovação alheia, da mesa forma que um claustrofóbico busca ao ar livre. A idéia de alguém não gostando de mim alimentava um misto de auto-desprezo, com o medo da solidão. Ainda pior do que essa miragem ao qual eu perseguia, era a forma pela qual eu o fazia.

mascaras de teatro RNa minha ingênua ignorância, me parecia simples a receita. Dar às pessoas o que elas queriam de mim. Passei a dizer sim a tudo e a todos. Coloquei minhas reais vontades e opiniões em segundo plano, só me importava agradar. Bem, obviamente não adiantou, nunca adiantaria. Para que as pessoas realmente gostem de você, é  necessário respeito. Ninguém sente simpatia por um capacho, talvez por um tapete persa, mas nunca por um capacho. O inicio para ser respeitado, é se respeitar. Impor seus limites, viver sua vida para você. Dizer sim não vai fazer ninguém gostar de você, pode no máximo, te tornar tolerável à quem não séria. O não pode não ser a melhor maneira de enfrentar as pessoas, mas o sim é a forma mais fácil e covarde de correr delas.

Já dizia um sábio médico: “As pessoas não mudam.” O problema é quando tentam. Tenha autenticidade. Sempre que eu conhecia alguém me comportava como eu achava que esse alguém gostaria. Deixando minha identidade de lado e assumindo a que melhor cabia à situação. Quando eu percebia, que não suportava mais fazer o papel, estava preso ao mesmo. A minha identidade tinha ficado para trás. A pessoa não conhecia a mim e sim ao reflexo que eu tinha criado. Mais cedo ou mais tarde nossa vontade grita mais alto, e qualquer ato que vá contra ela se torna um martírio insuportável. Poupe-se do trabalho, não se transfigure, não mutile sua pessoa por outra. Existe gosto pra tudo nesse mundo, inclusive para você. Mais difícil que agradar a todos, é não agradar a ninguém.

Com quantas tochas se faz uma Olimpíada?

roda_rio_2016

Provavelmente o Rio de Janeiro continua lindo. Pelo menos estava da ultima vez que o vi. Mas agora essa cidade símbolo, será sede da Olimpíada 2016. O Rio de Janeiro sede de uma Olimpíada? Sim, com direito a tocha, cerimônia, lagrimas e tudo mais? A indicação e escolha geraram muita discussão. Alguns defensores nacionalistas levaram a mão ao peito, e sobre a trilha sonora do Hino (versão Vanusa), marcharam em prol do Rio 2016. Outros, alegando uma consciência política dizem não, pois seria uma ENORME possibilidade para que nossos notáveis políticos encham mais uma vez suas cuecas seus bolsos de dinheiro. Tem gente que acha que fará bem para a moral das futuras gerações brasileira, e outros dizem que seremos chacota internacional. Muitas opiniões, muitas emoções.

A Olimpíada será boa para o Rio e o Brasil? Devemos apoiar o Rio como a sede de 2016? Lógic o! Não digo por patriotismo (mesmo sendo), ou para tentar provar algo aos Yankees, e o resto do mundo, de que somos capazes (But, yes we can for you too!). Digo por que seria burrice não dizer. Todo mundo sabe o investimento que uma Olimpíada atrai. O salto na infra-estrutura da cidade, a tsunami de turistas (ops!), as empresas que irão colocar seu dinheiro no Rio e assim no Brasil. São argumentos, poucos, simples e reais.

corcovado

Porque não aqui? Afirmam que não devemos ter Olimpíadas no Rio, pois seria mais uma brecha pra roubalheira nacional (Se tivesse essa modalidade na olimpíada, era ouro para o Brasil na certa). Esse é o argumento de moral mais torto que vi sobre o assunto. Então agora ao invés de consertar o país e seus políticos, vamos correr das oportunidades que nos aparecem. Medíocre a idéia, é como não aceitar uma boa oportunidade de emprego, por si achar incompetente para o cargo. É esse tipo de pensamento fracassado, que impede que o Brasil deixe de se tornar a eterna promessa. Somos perdedores, e não vamos tentar nada diferente porque somos  perderes? Poupe-me. Pode dar errado? Pode sim, e daí? Vergonha? Vergonha de quê? Como diz minha avó, vergonha é roubar e não dar conta de carregar (tá péssimo exemplo). Mas como destino turístico nossa nome já está anos luz, de onde deveria estar. Nosso respeito internacional se resume a um lugar no G20, o grupo dos países que não são tão péssimos como os outros. Então deixem de chororô, ou mimimi. Torçamos pelo sucesso da Olimpíada no Rio. Vamos ficar de olho, cobrar dos políticos, esperar que a violência não atrapalhe (põe na conta da Olimpíada), e óbvio torcer por nossos atletas. Que te garanto que algo sairá de bom disso, assim como saiu sim do Pan 2007 (veja aqui). Afinal apesar de tudo, nosso coração ainda é verde e amarelo. Vocês acham que a Olimpíada sediada no Rio não vai ajudar? Bem, ajudaria muito menos se fosse em outro lugar. Com quantas tochas se faz uma olimpíada? Não sei. Mas vamos mostrar com quantos brasileiros se faz um espetáculo.

 
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